segunda-feira, 2 de maio de 2016

Sucesso sem sustentação, é um suposto sucesso, tem vida curta. Saiba, nesta matéria, o que é a sustentação para o sucesso.

  S U S T E N T A Ç Ã O

Esta é uma palavra fundamental para entendermos os elementos que constroem a base para o sucesso de um empreendimento, seja ele, um estabelecimento comercial, uma consultoria ou a oferta de um produto/serviço, por uma pessoa física. 



Não há como pensar em sucesso, sem sonhar com o "muitos e muitos anos". Neste sentido, a palavra sustentação deve ser entendida e trabalhada em seu planejamento.

O suposto sucesso de um empreendimento se dá, em muitos casos, por ser um produto ou serviço inédito em uma região. Por ter aparecido algo novo, muitos clientes são atraídos. Na "largada", sempre há muita emoção, não há tempo para avaliações, e, assim, um determinado negócio conquista uma boa carteira de clientes, muito rapidamente.

Porém, com um tempo, se percebe o enfraquecimento da oferta do determinado produto ou serviço.

E isto ocorre com muita frequência, pois não houve naquele, que agora chamarei de repentino sucesso, algo que o SUSTENTASSE.

Ao se avaliar, o motivo de um determinado empreendimento não ter ido à frente, é muito provável que se notará a falta, de um (ou mais), dos elementos abaixo:
  1. Produto (de qualidade);
  2. Serviço (de qualidade e eficiente);
  3. Preço (atrativo e justo);
  4. Local (de fácil acesso e boa acomodação);
  5. Divulgação (aos potenciais clientes);
  6. Pessoas (funcionários dedicados e capacitados);
  7. Investimentos (constantes);
  8. Treinamentos (para toda equipe, incluindo gerentes e proprietários).
Ora, na construção de uma casa ou edifício, faz parte, os fundamentais elementos, que juntos, se tornam a base de sustentação dessas construções: sapata, radier, vigas, pilares e colunas, todos feitos em concreto armado (concreto e aço). Um depende do outro! Um dá sustentação ao outro, e, juntos, sustentam o enorme peso da casa ou o edifício quando construído e habitado.

Pensem que estas construções, citada no exemplo, são feitas para durarem por "muitos e muitos anos". Não são feitas para durarem por um momento.

Todas as pessoas que se propõem a empreender um negócio, é lógico que pensam em tê-lo com sucesso. Mas o sucesso não pode ser por um momento. Sucesso é para "a vida toda" (me permitam a licença poética), como o é, a casa e o edifício. Lembram?

Portanto, assim como os engenheiros, mestres de obras e os pedreiros utilizam todos os elementos fundamentais para dar a sustentação devida às suas construções, utilize também os elementos (enumerados acima) para dar a exata sustentação ao sucesso do seu empreendimento.

Produtos/Serviço, Preço, Local, Divulgação, Pessoas, Investimentos e Treinamentos, sustentam um ao outro, e, juntos, sustentam o sucesso de seu empreendimento.

É aquela frase bem conhecida: "Um por todos, e todos por um" Este "um" é o seu empreendimento!

Muito sucesso e até o próximo post!









sexta-feira, 25 de março de 2016

HdLub leva informações ao setor automotivo para aplicação já no dia seguinte!

HdLub - Capacitação & Soluções em Lubrificantes, realizou no bairro de Jacarepaguá, Rio de Janeiro, o treinamento Capacitação Automotiva.

O evento contou com a presença de profissionais de vários segmentos do setor automotivo: troca de óleoauto peças e centros automotivos.

Com duração de 3h:30min cada turno (tarde e noite) o treinamento levou informações através de seus sete módulos.

1. Atendimento ao cliente;
2. Noções Básicas de Motores;
3. Lubrificantes (do poço do petróleo ao ponto de venda);
4. Lubrificação;
5. Comercialização (comercializar x vender)
6. Merchandising;
7. Meio Ambiente.

Todos os sete módulos levaram aos participantes novos conhecimentos e atualizações importantes para suas atividades. Porém, unanimemente, os participantes destacaram os módulos de "Atendimento ao Cliente", "Lubrificantes", "Merchandising" e "Meio Ambiente" como fundamentais, já para o dia seguinte ao treinamento, pelas seguintes questões:

a) Em "Atendimento" o ponto de atenção foi a abordagem, "Todos São Vendedores", pois ficou claro que os funcionários de um estabelecimento "vendem" o tempo todo a imagem/marca da empresa em que trabalham. Eles são fundamentais para elevação desta imagem/marca. 

b) Em "Lubrificantes" o ponto de atenção foi a classificação de desempenho ACEA, uma importante norma de lubrificantes automotivos, porém, ainda desconhecida dos profissionais que atuam com lubrificantes. Agora, conhecem e podem aplicar.

c) Em "Merchandising (Visual)" mostrou - se a importância da utilização de elementos de imagem que promovam tanto produtos como, principalmente, a imagem/marca do estabelecimento. São materiais de custo, relativamente baixo, ainda pouco utilizados.

d) Em "Meio Ambiente" o destaque, e por que não dizer a surpresa dos participantes, ficou por conta da logística reversa do óleo lubrificante contaminado, embalagens e filtros. Havia até então, total desconhecimento destas práticas, fundamentais para a preservação do meio ambiente nesta atividade que possui um alto risco de contaminação. 

Em fim, para a HdLub - Capacitação & Soluções em Lubrificantes, foi de enorme valia passar as informações para o público presente, que representa uma pequena amostra deste grande setor da economia do país: o Setor Automotivo.



                         




Todas as imagens em nossa página no facebook: HdLub - Capacitação e Soluções

Visite também nosso site: www.hdlub.com.br


Até o próximo post, até o próximo treinamento!




sexta-feira, 11 de março de 2016

Com a viscosidade de um óleo lubrificante é preciso atenção. A escolha errada significa problemas sérios, a médio e curto prazo.

A recomendação de viscosidade não é mais como antes. Mudou!

Confira nesta matéria.


Hoje não falarei sobre viscosidade do ponto de vista técnico. O meu ponto de atenção está na recomendação dos fabricantes dos veículos.

Atualmente, identificar o óleo lubrificante correto para um veículo tem se tornado uma tarefa que exige, cada vez mais, conhecimento e atenção, tanto por parte do proprietário do veículo, como dos profissionais que atuam nas vendas e trocas dos óleos lubrificantes.

Num passado recente, ao abrir o manual do proprietário do veículo era possível encontrar para um determinado modelo mais de uma opção de viscosidade.

Exemplo: Para o modelo Prima/2007, da marca Chevrolet, era recomendado cinco faixas de viscosidade: SAE 5W-30, SAE 10W-30, SAE 15W-40 e SAE 20W-40 e SAE 20W-50

Página de especificações do manual do Prisma/2007

Ter mais de uma opção de viscosidade para um mesmo modelo significa encontrar na prateleira do ponto de venda, várias opções de óleo lubrificante, inclusive de um mesmo fabricante de óleo.

Mas agora a realidade é outra. As montadoras vem recomendando para um modelo de veículo uma única faixa de viscosidade. 

Exemplo: Para o mesmo modelo Prisma (citado no exemplo anterior) ano 2015, há apenas uma recomendação: SAE 5W-30

Página de especificações do manual do Prisma/2015

Ter apenas uma "única" opção de viscosidade, exigirá maior atenção para encontrar, exatamente, a viscosidade recomendada. 

Lembre-se: o óleo lubrificante tem importância vital para o motor do seu veículo. E ter um veículo no Brasil custa muito dinheiro!


Até o próximo post!

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terça-feira, 8 de março de 2016

Trabalhar com o que está predestinado é trabalhar com o que se está no "sangue"

O mês é novembro, dia de feriado, ano 1977. A cidade é Guaratinguetá - SP. Neste dia de feriado, nascia eu, e na escolha de meu nome, a definição de algo.

Vocês vão entender!

O fato é que minha mãe para a escolha do meu nome, acredito, recebeu uma mensagem de Deus. Ao ver uma lata de graxa com o nome Hudson ela disse: ele vai vai se chamar Hudson. 

Graxa Hudson - da década de 60
(imagem retirada do site Mercado Livre - lata vendida para colecionadores)

Ali, a matriarca de nossa família não imaginava o que estava reservado profissionalmente para mim.

Cresci, estudei o colegial, e, quando fui para o ensino médio, fiz o curso de Técnico em Mecânica Industrial, aqui no Rio de Janeiro.

Na vida profissional iniciei em 1996 nas empresas de ônibus do grupo Redentor, em Jacarepaguá.

Foi numa empresa deste grupo que conheci um trabalho da Shell, em 1998: o projeto Gestão Global de Frotas. Alí, atuamos juntos durante um ano, até que fui convidado por esta gigante anglo-holandesa, para trabalhar no mesmo projeto, em meados de 1999. 

Após três anos de Shell fui para a Petrobras Distribuidora, a BR, em julho de 2002. 
Nesta estatal comecei atuando numa área de serviços, com projetos que agregam valor às vendas dos produtos. 

Fiquei nesta área cinco anos, período o qual retornei a faculdade, no Curso Superior de Petróleo e Gás, na Universidade Veiga de Almeida.

Durante este mesmo período, nas publicações impressas e digitais da BR,  eu lia matérias sobre lançamentos de lubrificantes. Lia sobre o desenvolvimento, os lançamentos e as palestras técnicas. 

Depois de tanto ler, um dia eu disse: "quero trabalhar na área de Marketing de Produtos".
E assim aconteceu. Em 2007 fui eu integrar uma gerência cujo a sigla era GMKPRO (Gerência de Marketing da Produtos). E é nesta área que se confirma a predestinação. 

Total envolvimento com as atividades de prospecção, análise e definição de especificações para o desenvolvimento de um lubrificante. Mergulhei nesta área! 

Além do desenvolvimento atuei na definição e implementação de estratégias de lançamento. Fui para o campo, a rua, levar informações, treinar equipes de vendas da BR, e, também muitos clientes revendedores. Aprendi muito! Sou muito grato a Shell Brasil e Petrobras Distribuidora.

Saí da BR em dezembro de 2015, e, atualmente, com a  recém criada HdLub Capacitação & Soluções em Lubrificantes que dou minha contribuição para o crescimento deste importante setor da economia do país: o setor de lubrificantes.




Quanto ao que falei do post anterior sobre a história do lendário Fabulous Hudson Hornet, peço aguardarem mais um pouco. 

Por hora deixo o vídeo abaixo. Vocês vão gostar!




Uma abraço e até o próximo post!





sábado, 27 de fevereiro de 2016

A tecnologia dos lubrificantes é economia para seu veículo. E isso tem haver, cada vez mais, com a ACEA.


"Não fique com dúvidas! De um modo geral, a falta do conhecimento limita nossos passos."

"É a manutenção do seu carro e seu "bolso" em questão."


Conforme dito no post anterior, a especificação API diz respeito à qualidade do serviço que um determinado lubrificante vai prestar ao motor. É o nível de desempenho. 

No sistema API, um óleo lubrificante API SN tem qualidade superior quando comparado com um óleo API SM. 

Já um óleo API SM tem qualidade superior quando comparado com um API SL. Quando encontramos no manual do veículo o requerimento por um óleo, no mínimo, API SL, entende-se que este veículo poderá usar um produto API SM ou API SN.

A ACEA, igualmente, define o nível de desempenho, porém cada especificação conta com uma particularidade. Não obedece uma hierarquia, como o faz o API. 

A ACEA classifica o nível de desempenho dos lubrificantes a partir de três classes:
  •  ACEA A/B: óleo lubrificante para motores a gasolina e diesel (serviço leve);
  • ACEA C: óleo lubrificante para motores a gasolina e diesel compatíveis com catalisadores;
  • ACEA E: óleo lubrificante para motores diesel (serviço pesado)

Vamos conhecer neste post apenas a classe ACEA A/B. Em outros, falaremos das demais classes.

ACEA A1/B1: lubrificante assim qualificado é um produto com características de viscosidade baixa (comumente se diz "um óleo mais fino") que dentre outros benefícios auxilia na economia de combustível.

 Blog coment"É naquela região (ver foto) que gostamos de ver o ponteiro do combustível"


ACEA A3/B3: lubrificante assim qualificado é também um produto com características de baixa viscosidade e período de troca estendido, se for especificado pelo fabricante do veículo no manual do proprietário. Indicado ainda para regime severo de operação. 









Blog coment"Párar o carro para manutenção menos vezes no ano, ajuda economizar para viagem de férias"



ACEA A3/B4: lubrificante assim qualificado é um produto para veículos a gasolina e a diesel leve, de elevado desempenho, equipados com sistema de injeção direta.



 Blog coment"Falando em férias, diga se não é bom usufruir, ao máximo, do seu carro de elevado desempenho? Isso que é curtir!"


ACEA A5/B5: lubrificante assim qualificado é um produto para veículos a gasolina e a diesel leve de elevado desempenho, com requisitos de economia de combustível, e, período de troca estendido, se for especificado pelo fabricante do veículo no manual do proprietário. 


 Blog coment"Ideal olímpico"

O que podemos dizer disso tudo é que a tecnologia dos lubrificantes vem superando cada vez mais os desafios tecnológicos da indústria automobilística, contribuindo com um ar mais puro, e ainda, ajudando você a cuidar do seu carro, e por que não? Do seu bolso.

Viu como ficou mais fácil? O conhecimento te faz andar e abre portas!








Por hoje é isso!

OBS: é provável que o próximo post não seja sobre especificações ou algo neste sentido. Para um momento de "história" vou pesquisar sobre o lendário carro que tem o meu nome:

                                                        HUDSON HORNET

Depois volto aos assuntos profissionais.

Até o próximo post!






domingo, 21 de fevereiro de 2016

Se você comprou um carro nos últimos dois anos é provável que a ACEA faça parte da sua vida.


Página de recomendação de produtos do Chevrolet Cruze


Durante muito tempo falar em trocar o óleo lubrificante do  motor de um automóvel era também falar, exclusivamente, de  API (American Petróleum Institute) e SAE (Society of Automotive Engineers) por se tratarem das principais especificações para a escolha do correto óleo lubrificante. 

A especificação API diz respeito à qualidade do serviço que um determinado lubrificante vai prestar ao motor. É o desempenho, a performance. São vários os serviços: combate contra a corrosão, limpeza do sistema, além do principal, que é reduzir a níveis mínimos o atrito entre as peças.

Já a especificação SAE diz respeito a viscosidade do óleo lubrificante, ou seja, a película lubrificante. A grosso modo seria, a "espessura" do lubrificante. 

Mas os tempos, são verdadeiramente, outros, como dito no último post deste blog. 

Em se tratando desta qualidade do serviço (desempenho) do óleo lubrificante, a especificação que vem se tornando cava vez mais presente nos manuais dos veículos (foto acima) é a européia ACEA. 



Muitos de nós, principalmente os que atuam diretamente com óleo lubrificante terá que conhecer as especificações desta entidade européia. 

Quanto a viscosidade, a especificação SAE continua sendo a única que define sobre as faixas de viscosidade de um óleo lubrificante. 

No próximo post, vamos detalhar sobre as especificações ACEA.

Não percam!






domingo, 7 de fevereiro de 2016

Novos Rumos dos Lubrificantes no Brasil - Tecnologia


  • Evolução dos lubrificantes para novas tecnologias automotivas.
  • Análise do ciclo de vida de lubrificantes com baixo grau de viscosidade;
  • Injeção direta a gasolina – novos desafios para lubrificantes;
  • Óleos lubrificantes para motores diesel.

Estes foram os principais temas abordados no VIII Simpósio Internacional de Lubrificantes, Aditivos e Fluidos, promovido pela AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva  em SP, no dia 28/10/2015. O evento reuniu mais de 250 pessoas, entre a especialistas, profissionais e representantes deste importante setor no PIB do Brasil.

Numa visão geral as palestras mostraram como a indústria de lubrificantes precisou evoluir para acompanhar as novas tecnologias dos motores automotivos, e, apontaram que o atendimento aos requisitos dos novos projetos de motores, como por exemplo, redução de emissões e economia de combustível, deverá ser o próximo passo.

Geralmente, quando um fabricante de motor desenvolve um projeto com foco em economia de combustível demanda, para aquele motor, um lubrificante que atenda aos requisitos de lubrificação para possibilitar a economia de combustível. E um destes requisitos é, sem dúvidas, um lubrificante com baixa viscosidade.

No caso dos motores leves a diesel, que equipam picapes e SUVs, sempre demandaram lubrificantes com viscosidades mais altas: SAE 20W-50, 15W-40 e SAE 10W-40. 

Mas os tempos são outros, outro cenário se apresenta: estes mesmos fabricantes de motores leves a diesel estão demandando lubrificantes com baixa viscosidade. E se o cenário mudou, mudou para todo mundo. A indústria de lubrificantes automotivos acompanha as exigências dos fabricantes de motores. 

Confira abaixo quem oferece em seu portfólio lubrificantes com baixa viscosidade para motores a diesel de Picapes e SUVs.

                 
   Baixa viscosidade (SAE 5W30) para motores leves a diesel


E não pára por aí não. Nos simpósios de lubrificantes da AEA há uma sinalização que essa demanda por lubrificantes com baixas viscosidades chegará aos pesados veículos movidos à diesel, ou seja, os caminhões e ônibus.

Para obter mais informações sobre os lubrificantes SAE 5W30 para os motores leves a diesel visite o site dos fabricantes de lubrificantes através dos links localizados no canto direito inferior deste blog. 

Até o próximo post!